Psicoterapia para Relacionamentos

Tres pessoas demonstrando estar em uma amizade (ato de se relacionar) pouco interativa. Combinando com a ideia da psicoterapia para relacionamentos

Dificuldade nos Relacionamentos? Como a Terapia Ajuda a Criar Conexões Saudáveis

O Anseio Universal por Conexão

A psicoterapia para relacionamentos revela que no fundo de cada um de nós reside um anseio profundo e universal: o desejo de sermos verdadeiramente vistos, compreendidos e aceitos por quem somos. Embora seja numa relação amorosa, numa amizade ou no seio da família, a qualidade das nossas vidas é, em grande medida, definida pela qualidade das nossas conexões. Por isso, alegria de um momento partilhado, a segurança de nos sentirmos apoiados, o conforto de sermos compreendidos — estas são as experiências que dão cor e significado à nossa existência.

Inversamente, a dor mais aguda surge frequentemente quando esta necessidade é frustrada. Sentirmo-nos invisíveis para o nosso parceiro, mal interpretados pelos nossos amigos, ou sozinhos no meio de uma multidão, pode ser uma das experiências mais desoladoras. Isto é muitas das dificuldades que enfrentamos — ansiedade, baixa autoestima, sentimentos de vazio — têm as suas raízes em padrões relacionais que nos deixam a sentir desconectados de nós mesmos e dos outros.

O Cérebro Social e o Espelho do Outro

Não somos ilhas. Além disso, desde o momento em que nascemos, os nossos cérebros são moldados pelas nossas interações. A neurociência e a psicoterapia para relacionamentos mostra-nos que o cérebro é um órgão eminentemente social, desenvolvido para se sintonizar, responder e adaptar-se aos outros. Aprendemos quem somos através do reflexo que vemos nos olhos daqueles que nos rodeiam. Portanto, este processo, conhecido como intersubjetividade, significa que os nossos mundos subjetivos estão em constante diálogo, influenciando-se e sendo influenciados mutuamente.

Afinal, quando as nossas primeiras relações são marcadas pela segurança e pelo afeto, desenvolvemos um modelo interno de que o mundo é um lugar seguro e que somos dignos de amor. Mas se nossas experiências precoces forem de inconsistência, crítica ou negligência. Também, podemos internalizar padrões de relacionamentos baseados no medo, na desconfiança ou na necessidade de nos protegermos. Assim estes padrões, uma vez aprendidos, tendem a repetir-se inconscientemente nas nossas relações adultas. Na psicoterapia para relacionamentos, aprendemos a lidar e a ver o relacionamento que potencializa e da segurança como algo saudável. Já o oposto disso, como reforçador de insegurança, abusos e atitudes problemáticas, você não está só e pode sair disso, basta dar mais um passo.

Sobre o Encontro: Desvendar os Padrões

Os maiores desafios de se relacionar não dizem respeito somente outra pessoa. Entretanto, estão ligados aos padrões que trazemos para o encontro. Do mesmo modo, lutas comuns como o medo da intimidade, a dificuldade em estabelecer limites, a tendência para a passivo-agressividade ou a ansiedade de abandono não são falhas de caráter. São estratégias de sobrevivência, muitas vezes brilhantes e criativas, que o nosso corpo e sistema nervoso desenvolveram para navegar num mundo relacional que, em algum momento, pareceu inseguro ou ameaçador.

A psicoterapia para relacionamentos oferece um tipo de relacionamento único: um espaço seguro e confidencial onde estes padrões podem ser explorados sem julgamento. Assim, o trabalho terapêutico convida-o a tornar-se um observador curioso da sua própria experiência relacional:

  • Como é que você experiencia os outros? Como uma fonte de conforto ou de ameaça?
  • Como imagina que os outros o experienciam a si?
  • Que sensações surgem no seu corpo quando se sente próximo de alguém ou quando teme a rejeição?

Ao abrandar e prestar atenção a estas experiências vividas, começamos a compreender as raízes dos nossos padrões. A psicoterapia para relacionamentos torna-se um laboratório onde podemos experimentar novas formas de nos relacionarmos — primeiro com o terapeuta, e depois, gradualmente, nas nossas vidas fora do consultório.

O Convite: Aprender a Dançar uma Nova Música

Ainda mais que isso, lidar com relacionamentos é como aprender uma dança. De tal forma que nossos primeiros professores, nos ensinaram passos rígidos e defensivos. E assim aprendemos a dançar mesmo quando a música muda. Isto é a psicoterapia para relacionamentos é um convite para aprender novos passos, para encontrar mais fluidez, espontaneidade e alegria na dança da conexão humana. Por exemplo, é um processo de desaprender velhos hábitos que já não servem e de cultivar a capacidade de criar e manter relações que sejam autênticas, flexíveis e profundamente nutritivas.

Se você se sente preso em padrões relacionais que lhe trazem dor, se anseia por conexões mais profundas e significativas, ou se simplesmente deseja compreender-se melhor na sua forma de se relacionar com os outros, a psicoterapia pode ser o guia de que precisa.

Dê o primeiro passo para transformar os seus relacionamentos. Entre em contato para agendar uma conversa inicial.

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